Envolvimento pessoal e o olhar voltado para as pessoas 26/03/2020 - 12:23

O olhar voltado para as pessoas. Essa é a definição da gestão da prefeita de Presidente Castelo Branco, Gisele Potila Faccin Gui. Dessa forma, o Município, de pequeno porte, com pouco mais de 5.500 habitantes, viu surgir obras como a implantação do saneamento básico. “Hoje, a rede de saneamento básico é de 100% das necessidades da nossa população. Quando assumi, não tinha 10%. Optamos por essa obra pelos benefícios que traz à saúde”, enfatiza.

Na mesma linha, e a partir de parcerias firmadas com o Governo do Estado, são aplicados R$ 2 milhões em obras de recapeamento asfáltico. Com as contas em dia, nos últimos oito anos, a Prefeitura conseguiu reformar as duas Creches e as duas Escolas do Município, com a aquisição de mobiliário novo e ar condicionado para todas as salas, dois ônibus novos e, em breve, após votação na Câmara dos Vereadores, o piso salarial dos professores regularizado.

As conquistas, conta a prefeita, são o resultado da organização financeira e do esforço para usar o dinheiro público de forma a produzir diferenciais na vida do cidadão. “Com poucos recursos, optei por não ficar construindo obras, mas pela melhoria das condições de vida da população. Por isso, melhoramos as Escolas e o setor de Saúde, com a reforma do hospital, a realização de exames, a aquisição de medicamentos; capacitamos e contratamos médicos e outros funcionários. Ganhamos em qualidade no atendimento”, explica.

A assistência social ganhou, igualmente, com a implantação de projetos para as crianças, os idosos e as famílias. Nesse setor, também houve a contratação e a capacitação dos servidores.

Aos 37 anos – quando assumiu a Prefeitura estava com 29 –, a prefeita Gisele faz uma avaliação positiva, ao final do segundo mandato. “Meu pai tentou ser prefeito, mas não se elegeu. No entanto, me deixou muitas ideias que pude transformar em ação. É gratificante poder deixar um legado, em memória dele, para a cidade que ele tanto amou”, disse.

Gisele nunca havia assumido um cargo eletivo. Professora de História do Ensino Médio, casada e com dois filhos, fala do envolvimento pessoal na função de prefeita. “Cresci muito. É uma experiência enriquecedora. Entendi as dificuldades. Quando se está fora, a visão é uma. Diante dos problemas é diferente. Temos de encontrar a melhor solução diante das necessidades e da disponibilidade de recursos. O Município tem coisas que não havia conseguido. Há uma grande mudança entre como estava e como vou deixar a Prefeitura”, destaca.

Esse envolvimento começou antes mesmo de ser eleita. Inspirada pelo pai, sempre gostou de política. Foi até candidata a vereadora, aos 18 anos, mas naquela oportunidade não se elegeu. O mais inusitado, no entanto, aconteceu durante a campanha para a reeleição. “Estava grávida. Ganhei minha filha durante a campanha. Ela ia junto comigo. E quando chegava a hora, amamentava, em um cantinho de um bar ou nas casas das pessoas. Na época foi difícil. Mas, o tempo passou e tudo se tornou uma boa e divertida história”, fala, com orgulho e alegria.

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