Ela sabe o nome de cada munícipe e quais são as suas demandas 11/03/2020 - 08:14

No seu segundo mandato como prefeita do Município de Farol, Angela Maria Moreira Kraus, 45 anos, três filhos, uma moça de 20 anos, um rapaz de 18, ambos na Faculdade, e um bebê de um ano e três meses, toca o seu dia a dia à frente do Executivo Municipal como quem comanda uma família. “Conheço todos os 3.447 moradores do Município, sei o nome dos filhos, dos pais e dos avós. Conheço as condições e as demandas de cada um”, assegura a prefeita.

Angela conta que sua formação, na área da enfermagem, a ajudou a moldar o seu perfil de administradora e orgulha-se de ter conseguido colocar em funcionamento um Posto de Saúde 24 horas, depois de seis anos em busca da realização do objetivo. Do seu trabalho, além da proximidade com os moradores, fala da necessidade de fazer parcerias para otimizar resultados.

“Trabalhamos muito com recursos próprios, mas o apoio dos Governos Estadual e Federal, além da iniciativa privada, melhoram o desempenho”, defende. Sobre unir esforços, destaca o maior projeto da sua administração em andamento e que, com recursos liberados via Secretaria do Desenvolvimento Urbano e de Obras Públicas (SEDU) e contrapartida municipal, espera concluir o ano de 2020 com 95% das ruas do Município pavimentadas.

A prefeita ainda lembra a construção de uma nova escola e a aquisição de um ônibus para levar e trazer os universitários de Farol até a Faculdade mais próxima, no Município ao lado, em um percurso diário de 60 quilômetros.

Sobre o controle financeiro na Prefeitura, ela faz comparações com a administração de uma casa. Para Angela Kraus, “uma família tem um orçamento, estabelece metas e prioridades. E, ainda, precisa ensinar aos filhos o porquê uma coisa não pode ser feita, ou será realizada depois. É a mesma coisa com a população. As demandas são muitas, mas precisamos falar com honestidade com as pessoas e explicar as dificuldades quando elas existem”, argumenta.    

O uso do dinheiro público, para a prefeita, é um desafio constante. Orgulha-se de ter equilibrado as contas públicas, pago dívidas e mantido em dia negociações de débitos com o INSS, herdados de gestões anteriores. “É preciso administrar bem o dinheiro. Vou terminar o mandato neste ano e estará tudo bem com as contas e os compromissos. Há custos fixos que precisam ser honrados e, ainda, sobrar para investir. É o que faço.  Eu me esforço para isso. Estamos no começo do ano e já temos reservado uma parcela do 13° salário a ser pago aos funcionários. É assim que devemos trabalhar, pensando no amanhã”, ensina.

 

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